“Má distribuição dos recursos naturais aumenta refugiados e deslocados em África”
“Má distribuição dos recursos naturais aumenta refugiados e deslocados em África”
Jornal de Angola, 04 Mar 2019
URL: http://jornaldeangola.sapo.ao/sociedade/ma-distribuicao-dos-recursos-naturais-aumenta-refugiados-e-deslocados-em-africa
Ao intervir no acto comemorativo do Dia Africano do Ambiente e de Wangari Maathai que Angola acolhe, Josefa Sacko disse que diante do crescimento demográfico, conjugado com os desafios das alterações climáticas, os recursos naturais em África estão a ser explorados de forma insustentável.
A comissária da União Africana referiu que, em muitos casos, essa situação tem dado lugar a uma forte concorrência entre as partes interessadas nos recursos naturais do continente, o que conduz, inevitavelmente, aos conflitos e ao fenómeno de refugiados, em muitas partes do continente.A angolana Josefa Sacko defende que o uso sustentado dos recursos naturais do continente ofereceria uma série de oportunidades ao desenvolvimento socioeconómico de África, o que, por sua vez, mitigaria as condições que estão na base da existência de refugiados e deslocados internos.
“A criação de empregos para jovens, com base nos recursos naturais, pode reduzir significativamente o número de imigrantes económicos e melhorar a vida dos retornados e de pessoas deslocadas internamente”, acentuou a comissária, para quem ainda o uso racional dos recursos naturais, com vista a beneficiar o acesso de todos, pode reduzir, de certo modo, a tensão entre as comunidades e, consequentemente, a incidência de mais conflitos em África.
“A gestão sustentável das florestas, do sector pesqueiro e dos recursos hídricos irão acelerar o avanço socioeconómico no continente”, salientou.
A diplomata da União Africana deu a conhecer que a celebração do Dia Africano do Ambiente e de Wangari Maathai, este ano, decorre em conformidade com o tema anual da agremiação continental de 2019, que é dedicado aos refugiados, retornados e de pessoas deslocadas internamente, que é: “Recursos Naturais e Desenvolvimento Socioeconómico em África”.
Para colmatar essa situação, a comissária da União Africana disse que vão ser realizadas muitas palestras a nível do continente para sensibilizar os governos no sentido da preservação dos recursos naturais.
Josefa Sacko sublinhou que a escolha de Luanda para acolher a celebração do Dia Africano do Ambiente e de Wangari Maathai é uma clara demonstração da importância que o Governo de Angola dá à gestão ambiental sustentável, bem como ao apoio aos ideiais da União Africana.
“Por essa razão, presto uma homenagem especial ao Presidente de Angola, João Lourenço, pela dedicação pessoal em assegurar que os recursos naturais do continente africano sejam utilizados para o bem do seu povo, com vista a acelerar a realização da visão africana da Agenda 2020 e 2063 e dos Objectivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas”, realçou.
Plantação de árvores
A celebração do Dia Africano do Ambiente, 3 de Março, coincidiu com a macro campanha nacional de consciencialização, sensibilidade e de saneamento para as comunidades desenvolvida pelo Ministério do Ambiente.
Ontem, aproveitou-se a ocasião para proceder ao lançamento oficial de uma iniciativa que consiste em transformar as motas de três rodas, vulgo Kupapatas, em cisternas de até mil litros de água para regar os jardins e plantas emLuanda.
O governador de Luanda, Sérgio Rescova, considerou a escolha da capital como a anfitriã, do Dia Africano do Ambiente e de Wangari Maathai, como um motivo de satisfação, pois coincidiu com uma campanha que está a ser levada a cabo pelo GPL para revitalizar as áreas verdes.
Indagado sobre uma denúncia dando conta que algumas empresas publicitárias estão a derrubar árvores para colocar publicidade, o governador disse ser do seu conhecimento, estando por isso em andamento vários processos de responsabilização e multa contra as mesmas.
A comissária da União Africana referiu que, em muitos casos, essa situação tem dado lugar a uma forte concorrência entre as partes interessadas nos recursos naturais do continente, o que conduz, inevitavelmente, aos conflitos e ao fenómeno de refugiados, em muitas partes do continente.A angolana Josefa Sacko defende que o uso sustentado dos recursos naturais do continente ofereceria uma série de oportunidades ao desenvolvimento socioeconómico de África, o que, por sua vez, mitigaria as condições que estão na base da existência de refugiados e deslocados internos.
“A criação de empregos para jovens, com base nos recursos naturais, pode reduzir significativamente o número de imigrantes económicos e melhorar a vida dos retornados e de pessoas deslocadas internamente”, acentuou a comissária, para quem ainda o uso racional dos recursos naturais, com vista a beneficiar o acesso de todos, pode reduzir, de certo modo, a tensão entre as comunidades e, consequentemente, a incidência de mais conflitos em África.
“A gestão sustentável das florestas, do sector pesqueiro e dos recursos hídricos irão acelerar o avanço socioeconómico no continente”, salientou.
A diplomata da União Africana deu a conhecer que a celebração do Dia Africano do Ambiente e de Wangari Maathai, este ano, decorre em conformidade com o tema anual da agremiação continental de 2019, que é dedicado aos refugiados, retornados e de pessoas deslocadas internamente, que é: “Recursos Naturais e Desenvolvimento Socioeconómico em África”.
Para colmatar essa situação, a comissária da União Africana disse que vão ser realizadas muitas palestras a nível do continente para sensibilizar os governos no sentido da preservação dos recursos naturais.
Josefa Sacko sublinhou que a escolha de Luanda para acolher a celebração do Dia Africano do Ambiente e de Wangari Maathai é uma clara demonstração da importância que o Governo de Angola dá à gestão ambiental sustentável, bem como ao apoio aos ideiais da União Africana.
“Por essa razão, presto uma homenagem especial ao Presidente de Angola, João Lourenço, pela dedicação pessoal em assegurar que os recursos naturais do continente africano sejam utilizados para o bem do seu povo, com vista a acelerar a realização da visão africana da Agenda 2020 e 2063 e dos Objectivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas”, realçou.
Plantação de árvores
A celebração do Dia Africano do Ambiente, 3 de Março, coincidiu com a macro campanha nacional de consciencialização, sensibilidade e de saneamento para as comunidades desenvolvida pelo Ministério do Ambiente.
Ontem, aproveitou-se a ocasião para proceder ao lançamento oficial de uma iniciativa que consiste em transformar as motas de três rodas, vulgo Kupapatas, em cisternas de até mil litros de água para regar os jardins e plantas emLuanda.
O governador de Luanda, Sérgio Rescova, considerou a escolha da capital como a anfitriã, do Dia Africano do Ambiente e de Wangari Maathai, como um motivo de satisfação, pois coincidiu com uma campanha que está a ser levada a cabo pelo GPL para revitalizar as áreas verdes.
Indagado sobre uma denúncia dando conta que algumas empresas publicitárias estão a derrubar árvores para colocar publicidade, o governador disse ser do seu conhecimento, estando por isso em andamento vários processos de responsabilização e multa contra as mesmas.